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OS ÚLTIMOS MOMENTOS DE JESUS

Por Pr. Valter França

         Muitos acreditam que o sofrimento de Jesus começou quando foi açoitado. Mas, na verdade, seu sofrimento teve início muito antes, já no monte das oliveiras…

         Lá, ele chama os seus três discípulos inseparáveis (Pedro, Tiago e João) e lhes diz “a minha alma está angustiada até a morte” (Mt 26:38);

         As escrituras nos mostram que Jesus possui um afeto maior por estes discípulos, pois sempre estão presentes em momentos especiais como: no monte da transfiguração (Mt 17:1-9), na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:35-36) e agora, antes de o Senhor ser preso, no monte das Oliveiras; quando os confessa abertamente que está apavorado.

         Jesus estava ciente de tudo o que iria passar antes da crucificação, e por isso sentiu medo. Ele esperava que seus discípulos confortassem no momento mais difícil de sua vida, com uma palavra de ânimo ou mesmo com um abraço,mas eles dormiam.

         Um anjo, porém, uma criatura que não entende dor ou agonia de morte, desceu do céu para confortá-lo (Lc 22:43).

         Ele sentiu as mesmas dores, emoções e necessidades que nós sentimos; pois veio em forma de homem, e como homem, chorou ao chegar diante do lugar em que Lázaro, seu amigo, estava sepultado (Jo 11:35-36).

         Não era atoa que seu psicológico estava abalado, a responsabilidade da nossa salvação estava sobre ele, ele sabia que se falhasse, o propósito da redenção sobre a humanidade estaria perdido, para sempre.

         O seu algoz, Satanás, havia trabalhado desde seu nascimento para matá-lo; quando usou o rei Herodes para assassinar todas as crianças de dois anos para baixo (Mt 2:13-18).

         Não apenas ele, mas todo o inferno estava trabalhando para que Jesus desistisse de dar a sua vida pelo resgate da humanidade, para que o filho do Deus Eterno não cumprisse sua missão.

         Ele pede então ao Pai que, se possível, passasse o cálice dele. E não pede apenas uma vez, mas três vezes, ele insistiu       (Mt 26:39-42 e 44).

         Não fez isso porque era fraco, porque havia mudado de opinião ou porque não sabia o que queria, mas sim, porque sabia que sentiria na carne a dor do sofrimento de ser humilhado, chicoteado e desprezado.

         Por isso, ele nos entende quando nos encontramos desesperados.

         O evangelista Lucas relata que posto em agonia começou a orar intensamente (não parou mais de orar).

         Sabemos que isso ocorre quando estamos em desespero, quando achamos que a nossa oração não está sendo ouvida.

         Lucas continua relatando...“E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até o chão”.

         Clinicamente falando, este fenômeno é raríssimo; só ocorre quando uma pessoa está angustiada e com medo extremo. Tal tensão produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo.

         Cristo neste momento de oração estava com o rosto postado em terra. A terra tem a propriedade de sugar todo liquido que cai sobre ela, para chegar ao ponto de o sangue escorrer é porque estava encharcada, daí dá para perceber o tamanho da pressão em que ele se encontrava.

TRAÍDO

         Se não bastasse o sofrimento psicológico, Jesus teve que enfrentar a dor da traição. Foi traído por aquele que havia amado e convivido durante os três últimos anos de sua vida. Embora soubesse desde o início que Judas seria o traidor, Jesus o confiou a tesouraria dos discípulos.

         Somente aquele que já foi traído por alguém em quem confiava, que defendeu, investiu e que ajudou nos momentos em que esta pessoa mais precisou, sabe o que Jesus sentiu quando foi traído por Judas Iscariotes. A dor da traição pode ser comparada a dor da perda de um ente querido, a pessoa fica devastada e passa a desconfiar de tudo e de todos.

         Judas, usado por satanás, traiu Jesus por trinta moedas de prata; equivalente a trinta dias de trabalho. Alguns psicólogos acreditam que Judas, dentre todos os discípulos, foi a melhor escolha; pois “viveu parte sua vida investindo em administração de valores e finanças, graduou-se, era culto, e por isso Jesus o escolheu.”

          Ao fazermos uma análise minuciosa sobre Judas, percebemos que estes psicólogos estão completamente errados. A escolha não se deu pelo fato de ele ser culto ou capacitado para exercer a tarefa que lhe foi confiada, mas sim porque o filho de Deus veio para libertar e salvar o pecador das garras do diabo e da condenação eterna (MT 18:11).

          Judas já demonstrava sinais de ser um mau caráter, e mesmo andando ao lado do mestre, não houve mudança e nem arrependimento. Foi quando uma mulher por nome de Maria, derramou ungüento sobre os pés de Jesus, que ele mostrou a sua verdadeira identidade. Judas reclamou: "Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?" (Jo 12:5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto "não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão."

PRESO

         Estando no monte das Oliveiras, Jesus já havia orado ao pai e repreendido por duas vezes seus discípulos, que dormiam enquanto ele orava.

         Imagine como aquela noite deve ter sido longa para aquele que havia renunciado toda sua glória no céu, para estar aqui entre nós pecadores. Digo longa porque quando passamos por algo extremo, somos dominados pela ansiedade e ela nos tira o sono, nos deixa inquietos; ora queremos que não aconteça, ora que aconteça logo; a prova disso é a inda e vinda das orações que ele fez.

         Os principais dos sacerdotes e os anciões do templo estavam tão cegos espiritualmente, pela inveja, soberba e arrogância, que não reconheceram a Jesus, mesmo ele estando todos os dias no templo. E é por meio de um beijo que Jesus é identificado como o traidor.

    

        "E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do Homem (Lc 22:48)."

 

         O fato de Jesus perguntar, mostra o quanto insensível era Judas e que o tempo que ele passou ao lado daquele que sempre amou o pecador, não havia feito diferença em sua vida.

ABANDONADO

         A dor do abandono traz devastação para qualquer pessoa, não tem nada pior do que sentir-se abandonado por alguém que você ama, admira e com quem possui uma relação de amizade. Isso tem sido, ao longo dos anos, um dos motivos que geram o vício do álcool, das drogas, a depressão e até mesmo o suicídio.

         E aquele, que jamais abandona o pecador que um dia se arrependeu de seus pecados e o aceitou como o único e suficiente salvador de sua alma, sentiu a dor do abandono humano por aqueles que durante três anos andaram ao seu lado. No momento em que mais precisou, eles fugiram, deixando-o só diante de lobos devoradores que desejavam sua morte.

         Sentiu o abandono espiritual quando o Pai, que esteve com ele o tempo todo, se afastou. Parecia que nem o Pai, nem seus discípulos, se importavam com o que ele estava sentindo ou com o que iria lhe acontecer.

 

        "Quando os soldados chegaram e prenderam Jesus todos os seus discípulos o abandonaram (Mt 26:56)".

NEGADO, ZOMBADO, CUSPIDO E ESPOFETEADO

         Quando ainda estava celebrando a ceia, Jesus havia dito que estava chegando a hora de ele partir e Pedro pediu para ir com ele; Jesus disse que ele não poderia segui-lo desta vez, mas sim em outro tempo. Pedro insiste em querer ir com Jesus, alegando que estava pronto até para morrer se fosse necessário.

         Na realidade, Pedro estava acostumado a estar com Jesus até mesmo quando nem todos os discípulos podiam. Mas o mestre mostra que Pedro não estava falando a verdade quando diz "Na verdade de te digo que antes que o galo cante, me negarás três vezes” (Jo 13:36-38).

         O que chama a atenção é a convicção de Pedro, mesmo depois da revelação de Jesus; se ele soubesse o que estava por vir, certamente não teria dito aquilo.

         Foi depois de ver Jesus ser levado para o sinédrio para ser julgado, juntamente da pressão que sentiu, quando as pessoas diziam ser ele um seguidor de Jesus, é que Pedro sucumbiu. Negando por três vezes o mestre. É então que ouve o galo cantar e vê aquele a quem jurou fidelidade, voltando o seu olhar para ele; e Pedro, se lembrando das palavras do mestre, chorou amargamente.

         Como Pedro, há muitos que juram fidelidade a Jesus apenas de lábios e não de coração. Nos momentos de pressão, tribulação ou de tomar uma decisão, acabam negando a Jesus.

         Quando Jesus foi trazido perante o sinédrio, estava só; e então aproveitaram a ocasião para espancá-lo, esbofetear e cuspir em seu rosto, desrespeitando-o profundamente. Ele que só havia feito o bem para as pessoas, que havia oferecido o seu amor, que os tinha ensinado a perdoar.

        ''Após ser preso e abandonado pelos seus discípulos, Jesus foi trazido diante o sinédrio Judaico, para ser julgado, vendaram seus olhos cuspiram em seu rosto, deram murros e o esbofetearam (Mt 26: 57 a 67).''

INJUSTIÇADO E CHICOTEADO

         Jesus foi trazido perante Pilatos para ser julgado por um representante de Roma.

         Na páscoa, era comum que o povo escolhesse um prisioneiro para ser solto. E Pilatos, com o intuito de incentivar a multidão a soltar Jesus, mandou trazer o pior assassino e ladrão, Barrabás (Mc 15:1 a 20)Mas, seus esforços foram em vão, as mesmas pessoas que Jesus curou e alimentou, pediram que ele fosse crucificado.

         E mesmo não achado crime algum nele, Pilatos mandou que fosse chicoteado. O chicote era de couro trançado e em suas pontas haviam pedaços de ossos quebrados e de lâminas.

         Cristo foi chicotado com uma quarentena de açoites (quarenta menos uma), ou seja, trinta e nove açoites. Cristo sofreu duas séries de 39 chicotadas. Contando-se as três tiras, ele levou 234 açoites. O açoite foi uma punição ordenada por Deus para a correção de alguém que cometeu crimes, sem morte, mas com ofensas pessoais pesadas contra o próximo.

         Jesus, com o corpo despido e as mãos amarradas ao tronco, suportou violentos golpes sobre o seu corpo; tão violentos que produziram cortes profundos, de modo que o corpo do mestre ficasse desfigurado e cheio de buracos; onde podiam ser vistas algumas veias, artérias e até certos órgãos internos.

         Geralmente, o réu, quando recebia os primeiros golpes de açoites não suportava a dor e caia inconsciente; mas ele suportou a dor. De onde vinham as suas forças? Vinham do grande amor que sentia por mim e por você!

A COROA

         Mt 26:29 – uma coroa de espinhos provavelmente feita do espinheiro de Jerusalém (Paliurusspina christi) ou do espinheiro-de-cristo sírio, foi fixada e batida repetidamente sobre a cabeça de Cristo, penetrando o couro cabeludo e ferindo o nervo trigêmeo.

         A dor era tão terrível que nem mesmo a mofina era capaz de aliviar. E fizeram isso com o filho de Deus, apenas por maldade e por divertimento.

A CRUCIFICAÇÃO

          Mc 15:21 a 41Jesus, mesmo fraco, com sede, com fome, com sono (pois não havia dormido aquela noite devido as dores terríveis por todo corpo), teve que levar uma cruz, que não fora feita para ele, mas para Barrabás. A cruz era feita sob encomenda e não havia tempo para confeccionar uma para ele. Jesus carregou uma cruz de aproximadamente 80 Kg, que não era lavrada e estava cheia de farpas. Quando Jesus caiu, esfolou o seu obro, imagine que grande dor.

         Ele percorreu aproximadamente de 900 a 1.500 metros até um lugar chamado Gólgota, que traduzido que dizer “Lugar da Caveira”. Em parte desse trajeto, a cruz foi levada por Simão, o cireneu.

         Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam Jesus, deixando-o completamente nu, expondo sua vergonha perante a multidão. A sua túnica estava colada nas chagas e tirá-la produziria uma dor atroz; os carrascos dão então um puxão violento e ele sente dores terríveis novamente, tudo isso ele passou por mim e por você.

          Jesus é deitado de costas na cruz, um de seus braços é perfurado. Utilizavam-se pregos de 13 a 18 centímetros de comprimento por 1 centímetro de diâmetro (longos pregos pontudos e quadrados); as perfurações ocorriam no antebraço, entre o rádio e o cúbito, ou nas palmas, entre os metacarpos.

         Quando vão pregar o outro braço, os furos previamente feitos na cruz, não batiam com o tamanho do braço de Jesus, pois era menor que o de Barrabás. Então, com o auxílio de uma corda, eles puxam o seu braço, para poder prender o pulso no lugar em que havia sido feito o furo; deslocando o seu ombro.

         Seus pés podem ter sido pregados juntos, ou separados. Os cravos e o peso do corpo castigavam os sensíveis nervos plantares. O nervo mediano das mãos, foi lesado.

         Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, e que se difundiu pelos dedos e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. Uma dor que podia facilmente fazer pessoas normais perderem a consciência, e ele mais uma vez a suporta.

         A ação do tétano, faz com que os músculos do abdômen e partes da costela fiquem rígidos; fazendo com que o mestre tenha dificuldade para respirar. Ele tem que se apoiar sobre os pés com os cravos para conseguir respirar; e quando ele o faz, traz dores terríveis. Ele fica alternando este ciclo por várias horas, pois sabia que Deus não recebe o sacrifício de carne sufocada.

         O seu corpo também sofreu cãibras, espasmos, desidratação, policontusões e exalação insuficiente, com retenção de gás carbônico no sangue e nos pulmões (hipercapnia). E se não bastasse, as moscas eram atraídas pelo cheiro de sangue e ele não podia afastá-las.

         Sobre o sol escaldante, a voz de um ladrão a esquerda juntava-se a multidão que dizia “salva-te a ti mesmo, salvaste a tanta gente”.

         Apesar da sua dor inimaginável na cruz, Jesus demonstrou sua preocupação com os outros. Estendeu misericórdia para soldados brutais e um ladrão condenado.

         Ele viu ao pé da cruz um grupo de mulheres, e seu olhar recaiu sobre sua mãe e, perto dela, um dos seus amados discípulos.

         A dor de ver sua mãe, Maria, aquela que naquele momento de dor e tormento não o havia abandonado; que se encontrava em desespero, com rosto molhado em lágrimas diante da vasta multidão que veio assistir seu sofrimento e sua morte, o leva a dizer a ela e a João, um dos seus discípulos mais queridos, “Mulher, eis aí teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante o discípulo a tomou para casa” (Jo 19:25-27).

         O papel de Maria no dia da crucificação é uma história digna de bastante reflexão. O único ser humano presente quando Jesus foi concebido pouco mais de 30 anos antes. Maria sabia que Jesus não era filho biológico de José, e sim o Filho de Deus. Se ela tivesse mentido sobre a concepção desse filho, o momento da crucificação seria o momento crucial para confessar sua mentira e salvar seu filho. Mas Maria observou tudo em silêncio e não mudou sua história. A presença dela e dos discípulos de Jesus durante seu sofrimento e depois da sua ressurreição (Atos 1:14) é uma das provas mais interessantes da divindade de Cristo.

         Satanás e os demônios estavam presentes e ativos entre a multidão. O inimigo torturava a Jesus, tentando levá-lo ao desespero, e a desistir de Sua missão. Paradoxalmente, contra seus próprios interesses, o inimigo não conseguia resistir ao prazer sádico de matar o Filho de Deus.

         Em meio ao total desespero, Jesus disse “Deus meu Deus meu porque me abandonaste”, mas mesmo assim ele não desistiu. E estando 6 horas nesta situação, Jesus grita: “está consumado!” (está pago). Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” ... E morre. Após gritar e dar o seu último suspiro, ocorreu um terremoto e um tremor que fendeu rochas, abriu túmulos e muitos corpos de santos que tinham dormido foram ressuscitados.

         O véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. Nos mostrando que o caminho para a presença de Deus foi aberto. A cortina que fazia separação entre o Santo Lugar e o Santo dos Santos, vedava o caminho à presença de Deus. Mediante a morte de Cristo, a cortina foi removida e aberto o caminho para o Santo dos Santos, ou seja, a presença de Deus; para todos quantos crerem em Cristo e na sua Palavra salvífica. O fato de ele ter-se rasgado "de alto a baixo" mostra que não foi um homem que o cortou, mas sim o próprio Deus.

         Quando a morte na cruz precisava ser adiantada, dava-se um “golpe de misericórdia”, chamado crucifragium, quebrando-se a tíbia (osso da canela). Mas isso não foi preciso, pois Jesus morreu antes. Para assegurarem sua morte, foi ferido com uma lança. A lança provavelmente atingiu o pericárdio e a pleura pulmonar, a qual reteve água devido à incapacidade de Jesus expirar completamente. Supõe-se que foi por essa razão que jorrou sangue e água da ferida.

         E houve trevas desde a hora sexta até a nona. A natureza estava testemunhando a gravidade da morte de Jesus. Enquanto seus amigos e inimigos se mantinham silenciosos na escuridão que os cercava. As trevas daquela tarde de sexta-feira eram uma manifestação física e espiritual. A escuridão cobriu toda a terra por cerca de três horas em pleno dia! Toda a natureza parecia lamentar a trágica morte do Filho de Deus! Um fato comprovado é que essas trevas não podem ter acontecido por causa de um eclipse, pois os judeus usavam o calendário lunar, e a Páscoa sempre caía na lua cheia, o que faz com que um eclipse solar esteja fora de questão. Foram trevas sobrenaturais.

          Quando Jesus Cristo morreu na cruz do Gólgota por parada cardiorrespiratória decorrente de hemorragia e perda de fluidos corpóreos (choque hipovolêmico), combinado com o choque traumático decorrente dos castigos físicos a ele infligidos, estava concluída a maior obra já iniciada nesta terra. Foi uma obra infinitamente grande, e a mais difícil, pois a nenhum outro homem na terra foi confiada esta árdua tarefa. Jesus não morreu como uma vítima frágil, mas como um herói. Cumpriu Sua missão, salvou a humanidade da condenação Eterna. Glória a Deus!

BIBLIOGRAFIA

Site do Pastor. Relato médico da morte de Jesus Cristo. Disponível em: https://www.sitedopastor.com.br/relato-medico-da-morte-de-jesus-cristo/

 

Revista Isto É. Como morreu Jesus. Disponível em: https://istoe.com.br/929_COMO+MORREU+JESUS/

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